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quarta-feira, 18 de maio de 2016

O pai dos políticos

A Maioria das pessoas não gosta de falar sobre política por acharem que se trata de um instrumento de dominação e extorsão da massa e um meio de obtenção de benefícios particulares (corrupção). Elas estão cobertas de razão. A política sob o prisma de Maquiavel é uma arte. Arte de dominação, de disputa de força e poderes e conquistas de territórios. Ela não nega seu papel, seu objetivo sempre foi manter os domínios do governante e o seu poderio. Marco Aurélio Nogueira em sua Obra "Em Defesa da Política" diz que por sua própria natureza a política sempre está preste a se tornar um horror e á ela sempre estará associada coisas tão complicadas como interesses, ambições, poder, autoridade, força e persuasão.
Segundo Maquiavel, para se manter no poder é necessário que o governante seja amado pelo seu povo e estimado por ele. Que não é necessário possuir muitas qualidades, mas aparentar tê-las é útil. É bom que ele se pareça piedoso, humano, íntegro, mas que saiba se converter ao oposto quando necessário. Assim é a nossa política hoje, poderíamos tomar como exemplos os candidatos reeleitos porque são estimados pelo povo, porque, de certa forma, demonstraram ser a pessoal ideal para assumir aquele governo, que defende o povo e zela por ele , muito embora seu verdadeiro objetivo seja manter-se no poder por questões não são necessariamente políticas, podendo ser interesses totalmente pessoais ou simplesmente pelo desejo da dominação e poder.
Dessa forma que o príncipe deveria se portar, para ele não havia um motivo, um bem maior social para se manter no poder, era simplesmente pelo poder. O tipo de governante ditado por Platão , que deveria ser filósofo, pois não se importaria com seus próprios interesses não é aqui admirado por Maquiavel. . nem mesmo pelos nossos politticos atuais.



Resenha baseada no livro de Marco Aurélio Nogueira, Em defesa da Política.
Autora: Juliana Valente
Universidade Federal de Santa Catarina



















terça-feira, 3 de maio de 2016

Mantras



                                                       



          O mantra é uma fórmula mística e ritual recitada ou cantada repetidamente. A palavra provém do sânscrito e tem muitas diferenças sutis de significado, “instrumento da mente”, “linguagem divina” e “linguagem da fisiologia espiritual humana” são apenas algumas de suas conotações. Os mantras se originaram do hinduísmo, mas também são utilizados no budismo e outras religiões.

          Os místicos praticam a palavra mágica há milênios. Para algumas escolas, principalmente as de fundamentação técnica, o mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Existem mantras para facilitar a concentração e meditação, mantras para energizar, para adormecer ou despertar, para desenvolver os chakras ou vibrar canais energéticos a fim de desobstruí-los.

          Ao longo dos anos, os ocidentais que chegaram ao oriente tentaram explicar porque os mantras produzem os efeitos esperados. John Blofeld, pesquisador que estudou por dentro as culturas indiana e chinesa, notou que não é necessário saber o significado das palavras ditas. Alguns psicólogos ocidentais defendem que o mantra possui uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa. Blofeld observou que não importa a correção da pronúncia, ele encontrou o mesmo mantra entoado de forma muito diferente em países diversos, e sempre produzindo os efeitos esperados.

         Outra explicação seria a mesma usada para o efeito dos mudras: um gesto repetido por tantas pessoas durante tantos séculos que criou um tipo de caminho energético – que podemos chamar de marca no akasha, ou no inconsciente coletivo – que é rapidamente seguido pela psique da pessoa que o executa.

Algumas pessoas marcam a repetição dos mantras usando um mala, ou japamala (em sânscrito, japa = sussurrar e mala = cordão). Trata-se de um colar de 108 contas, utilizado por hinduístas e budistas, que cumpre a mesma função do terço católico. Como o número 108 é considerado mágico na Índia, pois simboliza o eterno, recomenda-se entoar o mantra pelo menos 108 vezes.

Alguns mantras: 

 

Om Om Namah Shivaya....

Om Namah Shiva, Shivaya….
Este cântico evoca a energia do Senhor Shiva, Deus da renovação. Shiva é o criador do Yoga, ele tem a capacidade de transformar para revelar a essência de tudo o que vive. Na mitologia hindu, Shiva é o destruidor do orgulho e da ignorância.   



Jai Jagan-Mata, Mam Pahi
Esse é um belíssimo mantra que reverencia Shakti, a mãe do Universo. Shakti representa o aspecto feminino de todo Ser e da energia cósmica.

Namo... Namo...    Anjaninandanaaya
Jaya Seeyaa Raama, Jai Jai Hanumaan (4x)
Jaya Bajrangbalee,     Baba Hanuman (2x)
Sankata Mochan     kripaa nidhaan (2x)
Jai Jai Jai Hanuman    Gosaaee

Kripaa karahu Gurudeva     kee naaee

Sankata Mochan     kripaa nidhaan, 

Laala Langotta,     Laala Nishaan

Hare Raama Raama Raama, Seetaa Raama Raama Raama

Hare Krishna, Hare Krishna
Krishna Krishna, Hare Hare
Hare Rama, Hare Rama
Rama Rama, Hare Hare.
A palavra Hara é a forma de dirigir-se à energia do Senhor e as palavras Krishna e Rama são formas de se dirigir ao próprio Supremo. Tanto Krishna quanto Rama significam “o prazer supremo eterno”. Hara é a suprema energia de prazer do Senhor, que modificada para Hare no vocativo, ajuda-nos a alcançar o Senhor.
Essas três palavras, a saber, Hare, Krishna e Rama, são as sementes transcendentais do maha-mantra. O canto é uma maneira espiritual de dirigir-se ao Senhor Supremo e Sua energia interna, Hara, pedindo-Lhes que dêem proteção à alma condicionada. Este canto é exatamente como o choro genuíno de uma criança por sua mãe. A mãe Hara auxilia o devoto a alcançar a graça do supremo pai, Hari, ou Krishna, e o Senhor Se revela ao devoto que canta este mantra sinceramente.