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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Curiosidades da Etiópia



A Etiópia é um dos mais antigos Estados da África.
Mais de 90% da população etíope vive nas áreas rurais. Aliás, a base da economia etíope é justamente a agricultura.
A Etiópia é quase cortada ao meio por uma imensa falha geológica chamada Vale do Rift.
Alguns dos mais antigos resquícios da presença humana foram encontrados na Etiópia. Os cientistas – ou pelo menos grande parte deles – acreditam que o homo sapiens se originou provavelmente lá.
Você sabia que a Etiópia é a terra de origem do café?
Haile Selassie, que foi imperador da Etiópia entre 1 930 e 1 974, é considerado pelos adeptos do movimento religioso rastafári a encarnação do messias na Terra.
Os períodos de fome que castigaram a Etiópia na década de 1 980 foram responsáveis pela morte de mais de 1 milhão de pessoas.
A Etiópia é atualmente o país africano com maior crescimento econômico – 7% em 2 013.
O inglês é amplamente falado no país. Os etíopes aprendem o idioma nas escolas públicas.
Os etíopes tem orgulho de dizer que, ao contrário do restante da África, nunca foram colonizados pelos europeus.
O país possui grande concentração de cristãos e muçulmanos. Em sua maioria, os cristãos seguem a Igreja Ortodoxa Etíope.
Os judeus negros da Etiópia são conhecidos como falashas. Acredita-se que sejam descendentes do Rei Salomão e da rainha de Sabá.



Fonte:  www.maiscuriosidade.com

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Paulo não era um dos doze





         Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro  
         Simão, por sobrenome Pedro e André, seu irmão;
         Tiago, filho de Zebedeu e João, seu irmão;
         Fiipe e Bartolomeu;  Tomé e Mateus, o publicano;
         Tiago, filho de Alfeu e Tadeu;
         Simão, o zelote e Judas Iscariotes, que foi quem o
         Traiu.

                                      Mt 10.2-4                           


     Começo essa segunda postagem do mês, praticamente como iniciei e terminei a anterior, evocando os doze discípulos escolhidos pessoalmente pelo grande Rabi da Galiléia (Judas foi substituído, após a morte de Jesus, conforme relato no livro de Atos, por Matias.). Foram eles quem receberam as instruções diretas, sem interpretações de terceiros, acerca do Reino de Deus e outros tantos mistérios ocultos desde os tempos dos profetas. Não quero, pois, perdê-los de vista para introduzir meus fiéis leitores a continuação desta que bem poderia ser uma programação de natal ou de páscoa aqui do blog. Que os doze privilegiados apóstolos conduzam-nos e perdoem a minha ignorância se por acaso faltar-lhes eu com o devido respeito.
            Coloco-me, despretensiosamente, na condição de estudante e admirador confesso do Mestre Nazareno, sem que para isso tenha eu filiação formal a alguma instituição religiosa de orientação cristã. Acredito que os ensinamentos proferidos por Ele, a dois mil anos atrás, ainda encontram-se atuais e têm o poder de transformar o mundo num lugar mais justo e harmonioso. Apesar disso, criticamente analisando, constato que as palavras de um teólogo acabaram, ao longo dos séculos, sendo a majoritária fonte de inspiração às doutrinas ensinadas pela esmagadora maioria das igrejas.
            De fato, á começar por grande parte do livro de Atos, nada menos do que catorze livros dedicam-se a traduzir o pensamente de Paulo, alguém que jamais esteve com Jesus em vida, sobre a missão do Filho de Deus. Acredito, sim, no arrependimento sincero de um ser humano, no entanto, como a própria Bíblia testifica, Paulo fora um assassino e implacável perseguidor dos primeiros cristãos. Minha limitada compreensão, ao menos num primeiro instante, não consegue vislumbrar justificativas sólidas para ele ser, da noite pro dia, alçado ao patamar de mais respeitado apóstolo do Senhor. Toda a sua pseudoautoridade está sustentada na visão que teria tido do Jesus glorificado e sem corpo de carne e osso. Perdoem-me quem pensa o contrário, mas não posso deixar em branco a oportunidade de comentar que acho essa história um pouco estranha. Alguém que não foi pessoalmente treinado pelo principal Rabi instrutor das escrituras judaicas, alavancado à condição de incontestável líder cristão...
             Se acharam escandalosa, herética essa minha posição, alarmar-se-ão ainda mais com a seguinte. Defendo, ainda numa aspiração quase solitária, que se discuta, estude e questione a composição do Novo Testamento bíblico, procedendo-se uma imparcial análise da autenticidade dos diversos escritos dispersos que, direta ou indiretamente, narraram a passagem do Filho do Homem sobre a Terra. Não tenho dúvida que existem, entre tantos textos apócrifos não incluídos no cânone sagrado da Bíblica, outras narrativas que contribuiriam significativamente para avançarmos em conhecimento sobre esse personagem histórico que tantos corações cativa. Interesso-me, da mesma forma, em seguir os passos dos discípulos e entender o que ensinaram, viveram e como desapareceram. Onde foi parar Simão? Qual o destino de Mateus? Terá escrito alguma coisa Filipe? Pra onde viajou Tiago? Existirão mais relatos sobre Pedro? André terá compartilhado alguma coisa em determinada cidade? Pra que lado foi cada um deles, afinal?
            Conforme já devem ter percebido, proponho uma sacudida na fé cristã, religando-a as suas origens primitivas, através dos seus autênticos vetores de transmissão. Hierarquicamente falando, cada um dos doze possui inestimável bagagem de conhecimento e experiência direta com o Messias, merecendo destaque igual ou maior que Paulo nas escrituras sagradas. Tenho que confessar, a primeira vez que ouvi tudo isso, classifiquei como imperdoável blasfêmia. À medida que fui imparcialmente ponderando os fatos, comparando os ensinamentos de Paulo com os de Jesus, percebi que existiam, com efeito, pontos conflitantes. Não mergulharei nestes na presente crônica, para evitar uma overdose de escândalos que exigiriam ampla dissertação teológica. Respeitarei, pois, as convicções daqueles que até aqui sentiram-se ofendidos e irritados, deixando para outras oportunidades uma análise mais detalhada sobre o cisma.
           Atrevo-me a dizer, sem cometer o sacrilégio de prever o dia e a hora, que a volta de Cristo está atrelada a revelação de seus ensinamentos ofuscados pelo tempo e pelas interpretações paulinas. A graça divina, sem dúvida, poderia ter repousado na cabeça de quem ela julgasse apto para a tarefa missionária. Sabemos que Deus manifestou-se particularmente a hebreus como Abraão, Moisés e Jacó, que não haviam convivido com grandes mestres. Pondero-me, no entanto, porque Jesus teria criteriosamente escolhido e instruído doze homens para que, posteriormente, as suas pegadas caíssem em quase total esquecimento?
      
      Respeitosamente, em memória aos apóstolos.
                                              Cesar






           

sábado, 2 de julho de 2016

Quem eram os doze apóstolos?



Pergunta: "Quem eram os doze (12) discípulos/apóstolos de Jesus Cristo?"

Resposta: 
A palavra “discípulos” se refere a um “aprendiz” ou “seguidor”. A palavra “apóstolo” se refere a “alguém que é enviado”. Enquanto Jesus estava na terra, os doze eram chamados discípulos. Os 12 discípulos seguiram a Jesus Cristo, aprenderam com Ele, e foram treinados por Ele. Após a ressurreição e a ascensão de Jesus, Ele enviou os discípulos ao mundo (Mateus 28:18-20) para que fossem Suas testemunhas. Eles então passaram a ser conhecidos como os doze apóstolos. No entanto, mesmo quando Jesus ainda estava na terra, os termos discípulos e apóstolos eram de certa forma usados alternadamente, enquanto Jesus os treinava e enviava para pregarem.

Os doze discípulos/apóstolos originais estão listados em Mateus 10:2-4: “Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu”. A Bíblia também lista os 12 discípulos/apóstolos em Marcos 3:16-19 e Lucas 6:13-16. Ao comparar as três passagens, há algumas pequenas diferenças. Aparentemente, Tadeu também era conhecido como “Judas, filho de Tiago” (Lucas 6:16). Simão, o Zelote também era conhecido como Simão, o cananeu. Judas Iscariotes, que traiu Jesus, foi substituído entre os doze apóstolos por Matias (veja Atos 1:20-26). Alguns professores bíblicos vêem Matias como um membro “inválido” para os 12 apóstolos, e acreditam que o apóstolo Paulo foi a escolha de Deus para substituir Judas Iscariotes como o décimo segundo apóstolo.

Os doze discípulos/apóstolos eram homens comuns a quem Deus usou de maneira extraordinária. Entre os 12 estavam pescadores, um coletor de impostos, um revolucionário. Os Evangelhos registram as constantes falhas, dificuldades e dúvidas destes doze homens que seguiam a Jesus Cristo. Após testemunharem a ressurreição e a ascensão de Jesus ao Céu, o Espírito Santo transformou os discípulos/apóstolos em homens poderosos de Deus que “viraram o mundo de cabeça para baixo” (Atos 17:6). Qual foi a mudança? Os 12 apóstolos/discípulos haviam “estado com Jesus” (Atos 4:13). Que o mesmo possa ser dito de nós!



Fonte: www.gotquestions.org